Entre rodas de dança e coreografias: notas para um pensamento dançarino.

Autores

  • Felipe Machado Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)

Palavras-chave:

dança, corpo, pós-colonialidade, afroperspectivismo, branquitude

Resumo

O presente artigo pretende abordar questões acerca das relações raciais no Brasil através da problematização da centralidade do pensamento ocidental e da branquitude enquanto espaço privilegiado de enunciação, enfatizando modos de pensar que privilegiem epistemologias e filosofias não ocidentais, bem como os estudos pós-coloniais, descoloniais e o pensamento contemporâneo que põe em perspectiva crítica a ocidentalidade. Para isso, parte da dança e coreografia como noções profícuas a um pensamento sempre em movimento que busque o dissenso e as tensões em detrimento do apaziguamento das relações sociais desiguais. 

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

Andrade, Oswald de (2011) A utopia antropofágica. São Paulo: Globo.

Asante, Molefi (2009) Afrocentricity. Publicado em 13/4/2009. http://www.asante.net/articles/1/afrocentricity/

Barbosa, Muryatan S. (2008) Eurocentrismo, História e História da África. Sankofa. Revista de História da África e de Estudos da Diáspora Africana 1. Junho/2008.

Barbosa, Muryatan S. (2010) História da África: ética e ciência. Sankofa. Revista de História da África e de Estudos da Diáspora Africana 3, 6, Dezembro/2010.

Bhabha, Homi K. (2005) O local da cultura. Belo Horizonte: Editora UFMG.

Calarco, Matthew (2008) Zoographies: the question of the animal from Heidegger to Derrida. New York: Columbia University Press.

Coelho, João Paulo Borges (2011) Notas em Torno da Representação Africana de África (ou alguns dilemas da historiografia africana). Representações de África e dos Africanos na História e Cultura – Séculos XV a XXI. Centro de História de Além-Mar faculdade de Ciências Sociais e Humanas/Universidade Nova de Lisboa Universidade dos Açores, Julho/2011.

Crenshaw, Kimberlé (2002) Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Revista Estudos Feministas. Florianópolis 10, 1o semestre 2002. 171-188.

Deleuze, Gilles (s/d) Nietzsche e a filosofia. Trad. António M. Magalhães. Porto: Rés.

Deleuze, Gilles (2010) Conversações. Trad. Peter Pál Pelbart. São Paulo: Ed. 34.

Deleuze, Gilles Guattari, Félix (1997) Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia, vol. 4. Trad. Suely Rolnik. SãoPaulo: Ed. 34.

Deleuze, Gilles (2010) O que é a filosofia? Trad. Bento Prado Jr e Alberto Alonso Muñoz. Rio de Janeiro: Ed. 34.

Duque-Estrada, Paulo Cesar (2005) Derrida e a crítica heideggeriana do humanismo. Nascimento, Evando,

Org. (2005). Jacques Derrida: pensar a desconstrução. São Paulo: Estação Liberdade.

Org. (2010) Derrida e o pensamento da desconstrução: o redimensionamento do sujeito. Cadernos IHU Ideias 8, 143, UNISINOS.

Fanon, Frantz (2008) Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA.

Foucault, Michel (1988) História da Sexualidade: A vontade de saber. Rio de Janeiro: Edições Graal.

Foucault, Michel (2007) As palavras e as coisas: Uma arqueologia das ciências humanas. Trad. Salma Tannus Muchail. São Paulo: Martins Fontes.

Hall, Stuart (2003) Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003.

Heidegger, Martin (1967) Sobre o Humanismo. Trad. Emmanuel Carneiro Leão. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro.

Henriques, Julian (2011) Preamble: Thinking through sound. Sonic Bodies: Reggae Sound Systems, Performance Techniques & Ways of Knowing. London: Bloomsbury Publishing.

Hountondji, Paulin J. (2008) Conhecimento de África, conhecimento de Africanos: Duas perspectivas sobre os Estudos Africanos. Revista Crítica de Ciências Sociais 80, Março/2008. 149-160.

Meneses, Maria Paula (2010) Outras Vozes Existem, Outras vozes São Possíveis. Garcia, Regina Leite, org. (2010) Diálogos Cotidianos. Petrópolis, RJ: DP et Alii.

Nancy, Jean-Luc (2000) Corpus. Paris: Éditions Métailié.

Nietzsche, Friedrich (2001) A gaia ciência. Trad. Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras.

Nietzsche, Friedrich (2008) Ecce Homo – como alguém se torna o que é. Trad. Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras.

Noguera, Renato (2011) Denegrindo a filosofia: o pensamento como coreografia de conceitos afroperspectivistas. Griot – Revista de Filosofia 4.2 Dezembro/ 2011, Amargosa, Bahia – Brasil.

Preciado, B. (2006) Savoirs_Vampires@War. Multitudes Web. http://multitudes.samizdat.net/Savoirs-Vampires-War.

Ramose, M. B. (2011) Sobre a Legitimidade e o Estudo da Filosofia Africana. Ensaios Filosóficos 4. Outubro/2011.

Sartre, Jean-Paul (s/d) O existencialismo é um humanismo. Trad. Rita Correia Guedes. http://stoa.usp.br/alexccarneiro/files/1/4529/sartre_exitencialismo_humanismo.pdf

Somé, Sobonfu (2007) O Espírito da Intimidade: ensinamentos ancestrais africanos sobre maneiras de se relacionar. São Paulo: Odysseus.

Spivak, Gayatri Chakravorty(2010) Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: Editora UFMG.

Viveiros De Castro, Eduardo (2011) Perspectivismo e multinaturalismo na América indígena. A inconstância da alma selvagem – e outros ensaios de antropologia. São Paulo: Cosac Naify.

Publicado

2014-08-01

Edição

Seção

Investigación en Humanidades

Como Citar

Entre rodas de dança e coreografias: notas para um pensamento dançarino. (2014). Horizonte De La Ciencia, 4(7), 15-23. https://revistas.uncp.edu.pe/index.php/horizontedelaciencia/article/view/228